domingo, 16 de setembro de 2012

Com Harley em Monte Verde - MG

A caminho de Monte Verde
Cadê o asfalto?
Pausa para cumprimentar o nativo
No trutário



Chegam as visitas
Início dos trabalhos
Epa! É o dono da casa...


De novo o Harley Cross...

O Monte Verde Biker Fest



E a paisagem...


domingo, 2 de setembro de 2012

Seguindo o Rastro da Serpente - SP250 e PR476

O Rastro da Serpente

Depois de ouvir e ler diversos comentários sobre o Rastro da Serpente, assim nomeado pelos PHD o trecho que abrange a PR476 e a SP250, pensei que já estava passando da hora de oferecer meus pitacos. Afinal, por que tanta gente "compra terreno" por ali? E qual o significado de uma "estradinha judiada"?
Como neste inverno o tempo em São Paulo e Paraná tem sido bastante seco, entendi que era o momento certo para um bate-volta.



Tanque cheio e feitos os últimos arranjos, hora de encarar a estrada. Depois de algum tempo rodando sob neblina intensa, foi possível perceber que seria a companheira por "alguns" kilômetros... De fato, ela esteve presente até as imediações de Itapetininga, mas a sensação de luvas úmidas e mãos congeladas só cessou  na paradinha pra abastecer em Capão Bonito. Daí pra frente a temperatura ficou agradável e o dia ensolarado.
Nos primeiros 20 kilômetros de Capão, a estrada começou a mostrar o porque de sua fama. Em pleno sábado, cruzando com basculantes e bitrens carregados de minério, por longos trechos respirando uma poeira de calcário, fiquei preocupado com o efeito da poeira nos pulmões do V2... kkk Mas ele suportou bem, nenhum engasgo, ufa!

Chegando em Apiaí, a paradinha básica junto à placa do Rastro, pausa para fotos e segui em frente pois a idéia era atravessar a fronteira antes do meio dia.

Depois de Apiaí a estrada mostrou as caras, curvas em aclives e declives travadinhos, alguns numa "desengenharia" perversa, pra não falar na ausência de acostamento que fez pensar... ser ultrapassado ali, "sem chance"! Ah! E como eu "estava com sorte", segundo a expressão de taxistas nativos, o "desgoverno" tinha "ponhado terra nos buracos" da pista... Deixo de apresentar detalhes para não tirar o gostinho de quem pretende fazer a sua própria conferência, aliás, várias vezes deparei com equipes de medição na estrada... como este é ano de eleições, pode ser que a estrada seja recuperada, será? kkk




A paisagem é um capítulo à parte, bordejando o Vale do Ribeira, vemos a vegetação típica paranaense em solo paulista, tudo muito bonito. A temperatura e os odores estavam muito agradáveis.
Chegando ao Paraná a missão do dia foi cumprida, era hora de começar a voltar.


Na volta, conhecendo um pouquinho do "jeitão" da estrada, era hora de relaxar e aproveitar o asfalto e as curvinhas da Serpente... com um pouco mais de intimidade, senti o retorno bem mais agradável...
Um belo (ou gigantesco?) almoço, uma paradinha para uma garapa absurdamente doce na beira da estrada, e, com os "tanques cheios", vambora rodar. O pessoal que cuida do Porthal da Serpente em Capão Bonito, rasgou elogios sobre o trecho paranaense porque lá a "estrada é um tapete", tinha "causos" e mais "causos" de viajantes para contar mas não pude permanecer mais tempo, aliás indicaram uma pequena mudança de itinerário para a volta que valeu à pena, obrigado pessoal!
Resumindo o "causo", eu tenho a sugerir que se você está com vontade e disposição para conhecer, vá em frente. As paisagens e os desafios vencidos fazem compensar todas as dificuldades. Recomendo que enquanto a estrada estiver nas condições atuais evite rodar à noite e, em especial, planeje sua viagem de modo a não transitar por ali se estiver cansado. Ah! E aquele pozinho branco na pista, bonito de ver, que parece talco... entendi como aviso: rodar na chuva? Melhor não.

Good vibrations

Braço