O ano de 2013 terminou com alguns amigos elaborando planos para descer para o Sul. Teve quem se apressou para o Rio do Rastro aproveitando feriadão prolongado, o que abriu o apetite pra rodar junto e teve quem se reuniu para traçar a Descida para o Uruguai. Caramba, foi difícil ficar no camarote das reuniões preparatórias e deliberativas, segurar os palpites na escolha de itinerários, cidades a visitar, locais para pernoite, duração da viagem, prolongamentos necessários para caber tudo, redução para adequar compromissos profissionais, e, em especial, os "alvarás" em casa...
Sob o peso das tentações, foi ficando claro para mim que 4 dias = pouco e 15 = inviável. Recuperando os meus guardados lá estava um débito com a parceira; na Viagem do BAU decidimos adiar essa visita e o tempo estava passando, por que não fazer "djá"? O chamado do asfalto foi forte. Chega de embromação!
Encontramos em janeiro uma semana viável, e, apesar da chuvarada que desabava todo dia, definimos a data de saída.
Ajustes nas máquinas, os de praxe, óleo, pneus e bora pra estraHDa.
Na véspera, alforges lotados, mala, baú, tudo arrumado, conferido e instalado só esperando o nascer do sol...
11/sábado - São Paulo/SP a Joinville/SC.
Assumo o guidão. Partida no motor, espero pela parceira e... nada. O que foi? A 883 se recusou a pegar. Solução, acionar o seguro, pegar uma carona até a rua General Osório e comprar uma bateria nova. Bateria instalada e pronto, agora vamos para a estrada.
Saímos de sampa pela Régis Bitencourt, tráfego pesado de caminhões mas a pista estava boa. Pensei que o atraso seria facilmente recuperado, mas... lá estava a Serra do Cafezal, máquinas e obras na pista, mais caminhões e automóveis. Bem, não marquei o tempo que demoramos para percorrer os 26 km de congestionamento para não me chatear... kkk
Tudo tranquilo até Curitiba, daí para frente um chuvisquinho estava nos esperando para acompanhar o resto do dia, sabe como é, daqueles para ficar matutando, melhor com ou sem a capa?
Faltando 30 km para Joinville encontramos uma chuva forte que segurou uma turma de jaspions que nos ultrapassara folgadamente na descida da Serra do Mar, antes de Garuva, na BR376, mas agora era hora da garotada aproveitar nossa passagem e incorporar ao trem. Estava bonito de assistir mas eu gostei mesmo quando deixamos a estrada, afinal não me sentia à vontade com aquela turma de pneus slick rodando grudadinhos pra aproveitar nosso rastro na pista.
12/domingo - Joinville/SC a Urubici/SC
Surpreendente como uma boa noite de sono recupera o apetite pra estrada. Lá fomos nós. Céu limpo, Pedrão fez as pazes conosco, oba! A estrada estava bem conservada mas próximo a Florianópolis o tráfego foi apertando. Como tem domingueiro rodando por essas bandas no domingão!
Em São José mudança de estrada e rumamos para Urubici pela BR282, bem conservada com paisagens que merecem ser apreciadas. O almoço no Paradouro Battistella foi e é altamente recomendável. Se for preciso, estique ou encurte seu planejamento, merece.
Seguimos para Urubici, nos estabelecemos na Pousada e aproveitamos a tarde para conhecer a Serra do Corvo Branco.
Bem, nesse ponto acredito que as palavras são insatisfatórias, assim seguem algumas imagens, certamente autoexplicativas...
BR282
Estrada para Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco
Mirante da Serra
Fico devendo as fotos no Morro da Igreja e da Pedra Furada devido à neblina.
13/segunda-feira - São Joaquim/SC e Serra do Rio do Rastro
Depois da não tão festejada mas fantástica Serra do Corvo Branco estávamos preparados para a Serra do Rio do Rastro... Conversando com meu capacete, achei que talvez aqueles 7 km de terra, pedrinhas de rio e mais pedras soltas inibam a disposição dos turistas...
São Joaquim/SC
Mirante da Serra do Rio do Rastro
Serra do Rio do Rastro
Nascente do Rio do Rastro e Monumento aos Tropeiros
Uia!
Aconteceu minutos antes da nossa passagem...
Depois de descer, subimos para curtir, de novo!
Mais SRR
É sério, você encontra caminhões na serra, e quando acontece naquelas "curvitchas"...
14/Terça-feira - Urubici/SC a Florianópolis/SC
Depois da friaca na serra fomos para Florianópolis pegar um solzinho...
Praia da Joaquina
Dunas e Sandboard na Joaquina
15/Quarta-feira - De Florianópolis/SC para São Francisco do Sul/SC
Bom dia Joaquina!
Kayak em São Francisco do Sul/SC
16/Quinta-feira em São Francisco do Sul/SC
A terceira cidade mais antiga do Brasil, São Francisco do Sul tem praias sem onda, próprias para esportes aquáticos e o Arquipélago da Baía de Babitonga...
Fazenda Marinha
Fazenda de Ostras e Mexilhões
Baía da Babitonga
Marujo Amigo
Embarcados, curtindo a baía, mergulhando nas águas limpíssimas em mar aberto, delícia... Ao olhar para os lados de Curitiba, era possível perceber a chuva por lá... Melhor deixar para pensar a respeito amanhã...
17/sexta - De São Francisco do Sul/SC para Curitiba/PR
Bom dia francisquenses!
Stand up paddle... de novo!
18/sábado De Curitiba para São Paulo via Rastro da Serpente
O mais complicado do dia foi encontrar a saída em Curitiba pela BR476. A estrada está boa, em especial ao comparar com a última passagem pelo Rastro da Serpente . Continua exigindo atenção, em especial, nos trechos onde a nossa engenharia rodoviária ainda não fez a lição de casa.
BR476
SP250
São Paulo/SP
Percorremos 2.395 km em uma semana. Fizemos uma kilometragem diária bastante adequada para sentir a estrada e sair dela antes que os incômodos se manifestassem. Valeu! Hora de guardar na memória para curtir devagar os tesouros conquistados na jornada.
A chuva, que em dezembro pareceu que seria o grande problema a ser enfrentado, só se manifestou por pouco tempo e num único dia. Agora preciso pesquisar melhor o "causo" da bateria... ainda não está bem explicado.
Conhecer a Serra do Rio do Rastro, Serra do Corvo Branco e Rastro da Serpente nos revelou o porquê de todo motociclista sonhar com essas curvas... Não vou contar para permitir que você descubra pessoalmente! kkk
A passagem pelo Litoral Catarinense mostrou que depois da friaca na Serra, uma aquecida no mar emoldura perfeitamente o pacote Santa Catarina. Estou pensando em voltar lá na temporada quente, digo, de inverno. O problema será administrar o "friozinho" que vai estar fazendo... Brrrr! Melhor deixar pra pensar isso quando chegar a hora!
Para registro, segue a pergunta que já se sabe a resposta: E aí parceira? Pronta para a próxima?
E você, aí na telinha! Já foi? Está esperando o que? kkk
Braço
Encontramos em janeiro uma semana viável, e, apesar da chuvarada que desabava todo dia, definimos a data de saída.
Ajustes nas máquinas, os de praxe, óleo, pneus e bora pra estraHDa.
Na véspera, alforges lotados, mala, baú, tudo arrumado, conferido e instalado só esperando o nascer do sol...
11/sábado - São Paulo/SP a Joinville/SC.
Assumo o guidão. Partida no motor, espero pela parceira e... nada. O que foi? A 883 se recusou a pegar. Solução, acionar o seguro, pegar uma carona até a rua General Osório e comprar uma bateria nova. Bateria instalada e pronto, agora vamos para a estrada.
Saímos de sampa pela Régis Bitencourt, tráfego pesado de caminhões mas a pista estava boa. Pensei que o atraso seria facilmente recuperado, mas... lá estava a Serra do Cafezal, máquinas e obras na pista, mais caminhões e automóveis. Bem, não marquei o tempo que demoramos para percorrer os 26 km de congestionamento para não me chatear... kkk
Tudo tranquilo até Curitiba, daí para frente um chuvisquinho estava nos esperando para acompanhar o resto do dia, sabe como é, daqueles para ficar matutando, melhor com ou sem a capa?
Faltando 30 km para Joinville encontramos uma chuva forte que segurou uma turma de jaspions que nos ultrapassara folgadamente na descida da Serra do Mar, antes de Garuva, na BR376, mas agora era hora da garotada aproveitar nossa passagem e incorporar ao trem. Estava bonito de assistir mas eu gostei mesmo quando deixamos a estrada, afinal não me sentia à vontade com aquela turma de pneus slick rodando grudadinhos pra aproveitar nosso rastro na pista.
12/domingo - Joinville/SC a Urubici/SC
Surpreendente como uma boa noite de sono recupera o apetite pra estrada. Lá fomos nós. Céu limpo, Pedrão fez as pazes conosco, oba! A estrada estava bem conservada mas próximo a Florianópolis o tráfego foi apertando. Como tem domingueiro rodando por essas bandas no domingão!
Em São José mudança de estrada e rumamos para Urubici pela BR282, bem conservada com paisagens que merecem ser apreciadas. O almoço no Paradouro Battistella foi e é altamente recomendável. Se for preciso, estique ou encurte seu planejamento, merece.
Seguimos para Urubici, nos estabelecemos na Pousada e aproveitamos a tarde para conhecer a Serra do Corvo Branco.
Bem, nesse ponto acredito que as palavras são insatisfatórias, assim seguem algumas imagens, certamente autoexplicativas...
BR282
Estrada para Serra do Corvo Branco
Fico devendo as fotos no Morro da Igreja e da Pedra Furada devido à neblina.
Depois da não tão festejada mas fantástica Serra do Corvo Branco estávamos preparados para a Serra do Rio do Rastro... Conversando com meu capacete, achei que talvez aqueles 7 km de terra, pedrinhas de rio e mais pedras soltas inibam a disposição dos turistas...
São Joaquim/SC
Aconteceu minutos antes da nossa passagem...
É sério, você encontra caminhões na serra, e quando acontece naquelas "curvitchas"...
Depois da friaca na serra fomos para Florianópolis pegar um solzinho...
Praia da Joaquina
Bom dia Joaquina!
A terceira cidade mais antiga do Brasil, São Francisco do Sul tem praias sem onda, próprias para esportes aquáticos e o Arquipélago da Baía de Babitonga...
Fazenda Marinha
Embarcados, curtindo a baía, mergulhando nas águas limpíssimas em mar aberto, delícia... Ao olhar para os lados de Curitiba, era possível perceber a chuva por lá... Melhor deixar para pensar a respeito amanhã...
Bom dia francisquenses!
O mais complicado do dia foi encontrar a saída em Curitiba pela BR476. A estrada está boa, em especial ao comparar com a última passagem pelo Rastro da Serpente . Continua exigindo atenção, em especial, nos trechos onde a nossa engenharia rodoviária ainda não fez a lição de casa.
BR476
SP250
São Paulo/SP
Percorremos 2.395 km em uma semana. Fizemos uma kilometragem diária bastante adequada para sentir a estrada e sair dela antes que os incômodos se manifestassem. Valeu! Hora de guardar na memória para curtir devagar os tesouros conquistados na jornada.
A chuva, que em dezembro pareceu que seria o grande problema a ser enfrentado, só se manifestou por pouco tempo e num único dia. Agora preciso pesquisar melhor o "causo" da bateria... ainda não está bem explicado.
Conhecer a Serra do Rio do Rastro, Serra do Corvo Branco e Rastro da Serpente nos revelou o porquê de todo motociclista sonhar com essas curvas... Não vou contar para permitir que você descubra pessoalmente! kkk
A passagem pelo Litoral Catarinense mostrou que depois da friaca na Serra, uma aquecida no mar emoldura perfeitamente o pacote Santa Catarina. Estou pensando em voltar lá na temporada quente, digo, de inverno. O problema será administrar o "friozinho" que vai estar fazendo... Brrrr! Melhor deixar pra pensar isso quando chegar a hora!
E você, aí na telinha! Já foi? Está esperando o que? kkk
Braço
